Como funciona o Google (e seus resultados de pesquisa)
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Sejam muito bem vindos ao primeiro post blog do Descomplica SEO (AHHH).
Mas sem Abre Alas, aqui o foco é descomplicar e vamos direto ao ponto. Caso queiram saber mais sobre quem vos escreve, descubram em “sobre mim” (clica aí). Ou caso contrário, já vai direto para o texto abaixo ou índice acima.
E nada melhor do que começar pelas perguntas clássicas: “Como funciona o Google?” ou “Como funciona a busca do Google?”
Então, vem comigo e bora descomplicar de um jeito que você nunca viu!
Spoiler: eu comparo com um mercado. Ficou curioso(a)? Bora para o texto.
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Tipos de Resultados de Pesquisa
Antes de tudo, eu preciso te explicar que existem dois tipos de resultados de pesquisa.
Os que são resultados “pagos” e os que são resultados “não pagos”, também conhecidos por orgânicos.
Diferença entre resultados de pesquisa pagos vs. orgânicos
A diferença é exatamente o que o nome diz, os “Patrocinados” ou “Anúncios” são resultados de pesquisa que a marca pagou para aparecer primeiro no Google, para isso ela precisa ter uma conta no Google Ads.
Exemplo de anúncio para a palavra chave: Google Play
O único “fator de ranqueamento” para resultados pagos é o valor da palavra chave e quem pagou a mais para conquistar a posição. Igual a um leilão, existem diversas marcas que disputam por uma ou mais palavras de busca e nessa disputa o valor dela encarece. Por isso, em certas situações, nem sempre empresas de pequeno a médio porte conseguem disputar com empresas de grande porte (ex: Black Friday).
E quando eu digo que o valor é o único fator, é porque o Google não avalia outros aspectos da página, como exemplo, se seu conteúdo é de qualidade. Ou seja, nem sempre resultados pagos garantem melhores respostas e por isso, o próprio Google avisa que são patrocinados (ou anúncios), a quem pesquisou.
Já os resultados orgânicos, que em nenhum momento ocorre algum tipo de transação com o Google, são resultados de pesquisa com foco na qualidade do conteúdo, da página e do domínio (domínio = site), para entregar a melhor experiência ao usuário.
Exemplo de resultado orgânico para pesquisas do Google.
Para você aparecer na primeira posição orgânica ou entre as primeiras, você deve se enquadrar em diversos fatores de ranqueamento criados pelo próprio Google, com o objetivo de assegurar que o usuário encontrará o melhor resultado de pesquisa, com base na sua intenção de busca (e isso, apenas com SEO, viu?).
O impacto de resultados pagos vs. orgânico
Você pode estar se perguntando, mas porque investir em SEO que vai me dar mais trabalho comparado a mídia paga (os famosos anúncios), que na teoria geram mais receita? Aqui vale um bônus de conteúdo curto e já vou te dizer a resposta com essa imagem:
Fonte: Conversion.
Em 2022, os resultados orgânicos foram a 2° maior fonte de acessos aos sites brasileiros, com uma representatividade de 26% no geral. Atrás apenas do canal Direto, que para quem não sabe o que significa, é quando o usuário digita direto a URL do site ou marca (ex: www.descomplicaseo.com.br). E na 3° posição, temos os a busca paga, que são os anúncios, com apenas 19% de representatividade. Ou seja, investir em SEO e Marketing de Conteúdo traz muito mais valor para as marcas a longo prazo, do que em anúncios com a Mídia Paga.
Como funciona o Google
Mas voltando, o que eu vou explicar a respeito de como funciona a busca do Google, vale para os resultados orgânicos, por isso precisei comentar a diferença antes.
Essa é a foto oficial do Google sobre o funcionamento de seu mecanismo de busca.
Fonte: Google.
Por facilitar vamos dividir esse processo em 3 etapas e para descomplicar eu vou comparar o Google com o funcionamento de um mercado (sim, você não leu errado). Let’s bora!
Fila de Rastreamento e Rastreador
Todos os dias surgem novos sites ou novas páginas na internet e os crawlers ou também conhecidos como robôs ou spiders, são responsáveis por encontrar e avaliar essas novas URLs.
Aqui vale dizer, que cada empresa de busca (ex: Google, Bing, Yahoo) possuem seu próprio robô de rastreio, e para o caso do Google, nós temos o Googlebot.
Para que o Googlebot encontre essas novas páginas, existem três possibilidades:
- Linkagem Interna: é possível encontrar o novo link em páginas atuais do site que já fazem parte do índice do Google;
- Envio de Sitemap: todo site possui um sitemap, que é um mapa com todas as suas páginas. PRESTA ATENÇÃO DESCOMPLICADOS, a forma mais segura de garantir que a maior quantidade de páginas de um site apareçam no Google, é através de seu envio no Google Search Console (por favor, me diz que você fez isso!)
- Envio manual: para ocasiões isoladas, também é possível fazer o envio manual e individual de um novo link no Google Search Console. Em termos “técnicos”, você solicita a indexação de uma página ao Google.
Na sequência, essas URLs entram em uma fila para serem rastreadas e o rastreamento em si, serve para compreender a estrutura e o conteúdo que há nessas páginas.
Importante: caso você queira que alguma(s) página(s) não apareçam no Google, como páginas de filtro do seu site, é possível fazer um bloqueio para que os robôs não façam a leitura da mesma.
Comparando com o funcionamento do mercado, essa etapa seria quando os caminhões chegam com os novos produtos ou reabastecimento dos atuais e, quando há uma alta demanda, é formada uma fila de espera para a entrega e os funcionários do mercado farão o recebimento dos produtos, avaliando se estão dentro do ideal para a entrada no mercado. Ou seja, fornecedor, quantidade, extravio, entre outras informações.
Processamento
Todo mercado, na teoria, tem seus produtos divididos em setores (ex: setor de bebidas). Assim, quando você está procurando por algo é mais fácil de encontrar, além de facilitar a organização do próprio mercado.
Com o Google não é diferente, após compreender as informações da página, a etapa de processamento seria categorizar esse conteúdo e classificar o mesmo.
Essa classificação funciona como a quantidade de gôndolas e de prateleiras que o mercado possui. As gôndolas seriam as páginas de resultado e as prateleiras seriam a quantidade de links.
Contudo, diferente do mercado, no qual os produtos são dispostos por área paga, no Google nós temos o que chamamos de fatores de ranqueamento.
De forma geral, a primeira página de resultado do Google terá a classificação de links de 1 a 10, a segunda página de 11 a 20 e assim por diante.
Índice
E com todas as URLs rastreadas, categorizadas e classificadas, temos o índice do Google, que é quando nos referimos que uma página foi indexada. Seguindo a linha do exemplo do mercado, esse índice é como se fosse o inventário de tudo que possui.
E aqui entra uma informação muito importante, que mora no coração de todos os SEOs, todo esse processo que o Google faz não possui um tempo determinado. Ou seja, o Google não garante em quanto tempo ele vai indexar suas páginas. Por isso, é importante ter um SEO na sua equipe, seja dentro ou por contratação à parte, para que ele ou ela possam criar estratégias de modo a facilitar esse processo. MAS… ainda assim dependerá da vontade do Google.
Fatores de Ranqueamento
Ah Iara, então significa que é só eu enviar o sitemap no Google Search Console e esperar o Google fazer todo o processo dele, que vai estar tudo certo? Com certeza, NÃO!
Se fosse pensar numa historinha infantil, todo esse processo que comentei seria a frase “Era uma vez…” e a partir daí começam as aventuras de SEO e a equipe X.
Mas como assim? Por exemplo, através do Google Search Console você poderá visualizar alguns dos erros que o seu site ou páginas podem ter, a classificação delas, para quais termos suas páginas aparecem e muito mais.
Ou seja, a partir daí, começamos a avaliar e criar estratégias para melhorar o posicionamento, seja da sua marca, site, página ou alguma palavra chave específica. E essas estratégias serão com base nos fatores de ranqueamento do Google.
Lembra que lá no começo, eu comentei que o Google usa esses fatores para classificar as páginas e por consequência como aparecerão para você? Pois, abaixo temos APENAS ALGUNS deles:
- Autoridade de domínio
- Autoridade de página;
- Linkagem interna;
- Backlinks;
- Palavras chave;
- Heading tags;
- UX;
- Arquitetura de informação;
- Segurança;
- Velocidade;
- Qualidade de conteúdo;
- Title tag;
- Meta Description;
- Conteúdos responsivos.
São mais de 200 fatores que o Google utiliza, sendo que temos apenas uma noção de alguns deles, não existe uma lista ou documento oficial com a informação de todos. Para a dor dos SEOs, esses fatores são segredo do Google, tipo fórmula da Coca Cola.
E você achando que SEO era só palavra chave, não é mesmo?
Conclusão
Bom, de forma geral podemos resumir o funcionamento da busca do Google em três etapas: rastrear, processar e indexar. No qual, o Googlebot encontra novos links, avalia seu conteúdo, classifica e indexa eles.
E por que é importante você saber disso? Para depois não reclamar quando seu produto não aparece (ou fica escondido) nas prateleiras do mercado. Sem produto, sem venda, simples assim.
E antes de finalizar, mais um bônus curto de conteúdo aqui. Não se desespere pela quantidade de informação comentadas nesse post, o objetivo é ensinar. O que você, seja um(a) SEO ou um empresário(a), realmente precisa ter em mente sobre “como aparecer nas buscas”, é que o foco sempre deverá ser em conteúdo de qualidade que responda à dúvida ou a dor do usuário. Capiche?
Ahh e dá uma moralzinha e deixa um comentário abaixo, valeuu!
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